No último concurso público realizado em Paulínia, 21 mil candidatos disputaram 63 vagas para atuação em diferentes setores, com cargos de nível médio e superior. Com uma média de 334 candidatos por vaga, o concurso 1/2016 da Prefeitura de Paulínia teve sua homologação final realizada em duas etapas, nos meses de julho e dezembro do ano passado, em função de recursos apresentados por candidatos, antes, durante e depois de sua realização.
No entanto, nenhum dos 63 aprovados para os cargos de Agente Administrativo (5 vagas); Agente de Fiscalização (5 vagas); Diretor de escola (20 vagas); Engenheiro Civil (3 vagas); Pediatra plantonista (3 vagas); Monitor de escola (3 vagas); Orientador Social (8 vagas) e Procurador Jurídico (16 vagas), foram convocados até agora para assumirem suas funções.
Sobre a convocação desses novos funcionários concursados, a administração, por meio do vice-prefeito Sandro Caprino (PRB), alegou que está fazendo um levantamento sobre a quantidade de servidores com desvio de função, afastados, que estão em via de aposentadoria e que estão com restrições, para que seja apurada a real necessidade de novas contratações para a prefeitura este ano. Porém, afirma que os candidatos que passaram no último concurso serão chamados para assumirem seus cargos de qualquer forma.
Além da demora na convocação desses novos funcionários, a Prefeitura de Paulínia enfrenta dificuldades para dar início ao funcionamento da máquina administrativa, sob o comando do Prefeito Dixon Carvalho (PP), pois também está impedida de contratar novos cargos comissionados por conta de uma decisão judicial, que segundo denúncia da Procuradoria-Geral de Justiça de São Paulo, foram criados por leis municipais inconstitucionais. A atual administração da cidade alega que todos esses impedimentos tem causado prejuízos para o município.